Há milhares de milhas distantes, numa terra muito, muito distante daqui, existe uma estrela.
Desde pequena ela vive cercada pelo cerrado que acerta e a cerca de espinhos e poeira sufocantes. Tão distante, tão distante. Tão certa de que não está predestinada a apagar-se, a estrela ilumina os grãos de pó que a cegam. A estrela não sou eu. Nem poderia. Ela não tem meu nome. A estrela está sobrevivendo como nunca. Mas está tão distante. Tão distante que nunca poderia ser eu.
terça-feira, 29 de abril de 2008
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