domingo, 8 de agosto de 2010

O que fica?

As vezes paro pra pensar no que realmente importa no final das contas. Sim, quando formos acertar as contas da nossa vida. E depois de pensar muito, sempre fico com medo, mas não consigo entender o porque. Por que temer tanto as imensas possibilidades que a vida nos mostra? A morte é certa, o correto seria viver como se não houvesse amanhã, mas simplesmente não consigo.

terça-feira, 27 de julho de 2010

Minha atual visão pessimista da humanidade

Digo uma coisa, mas penso em outra.
Falo, ajo e reajo.
Escondo, mantenho e disfarço.
Por que não penso?
Porque doi mais. E sou covarde, tenho medo da dor.
As vezes vivo estrategicamente - como um rato escapando de seu predador.
Pra que?
Dizem que é mais fácil assim.
Então assim seja.

terça-feira, 22 de junho de 2010

Deeper and Deeper

Sensação de vazio. Olhando pra trás eu percebo que muita coisa se foi. Muita gente já não está mais aqui, muitos sentimentos desapareceram, muitas palavras se apagaram. Os números então, mal me lembro. Até ontem eu terminava a data com 06.. hoje já estou no 10. Definitivamente estou bem mais imerso no mergulho contínuo e inevitável do tempo.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Assim é

Eu sou mil possíveis em mim, mas não posso me resignar a querer ser apenas um deles.
E através dos anos, me moldo, me mudo, me transformo.
O que antes era certo, hoje é poeira.
E o que hoje é sonho, amanhã será bobeira...
Progressivamente crio linhas de raciocínio que se completam: "a evolução das almas se dá pela repetição"; "o natural do homem é a coletividade"; "no fim, o que importa são os meios".
Mas a prática é atravancada. Sair de si mesmo e enxergar-se como um casulo não é simples. Exige a humildade que tanto me falta.